“Então estás a beber as sobras da minha cozinha?”
Como o moço se mostrasse espantado logo o levou junto de uma placa de pedra por cuja argola puxou.
Apareceu uma escada de mármore por onde desceram e que dava acesso a um maravilhoso palácio.
Após a visita o estranho homem disse:
“Se quiseres ganhar todas estas riquezas só terás de vir amanhã à meia-noite. Há-de aparecer um touro e tu hás-de-lhe aparar três sortes.”
Ao outro dia o rapaz na mira de enriquecer de um momento para o outro ter-se-ia deslocado à fonte à hora combinada, onde viu o touro que investiu nele.
Aguentou a primeira e a segunda investidas, mas cheio de medo desistiu à terceira.
Então ouviu uma voz dizer:
“Ah! Ladrão! Que me dobraste o encanto!...”
“Se quiseres ganhar todas estas riquezas só terás de vir amanhã à meia-noite. Há-de aparecer um touro e tu hás-de-lhe aparar três sortes.”
Ao outro dia o rapaz na mira de enriquecer de um momento para o outro ter-se-ia deslocado à fonte à hora combinada, onde viu o touro que investiu nele.
Aguentou a primeira e a segunda investidas, mas cheio de medo desistiu à terceira.
Então ouviu uma voz dizer:
“Ah! Ladrão! Que me dobraste o encanto!...”
Fonte: Maria Guadalupe
Alexandre, Etnografia, Linguagem e Folclore de Castelo de Vide Viseu, Junta
Distrital de Portalegre, 1976