quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Bom Dia Alentejo, a terra de Porto da Espada, a Cratera abrir no chão, foi no concelho de Marvão

 
Fonte: informaticahb.blogspot.pt/2013/04/metereologia-na-freguesia-de-porto-da.html
Na freguesia de Porto da Espada, em Marvão, um técnico da autarquia observa uma cratera que abriu no solo, com cerca de 100 metros de profundidade e 17 de diâmetro, segundo os técnicos.
A causa?
A erosão provocada pela forte precipitação das últimas semanas...

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Bom Dia Alentejo, o Lago, Alter do Chão, a antiga piscína onde a malta nadava

 
Foto: Facebook, Maria João Baltazar
Este Lago, foi um espaço onde os compadres de Alter do Chão, lá passavam o Verão, lá compadres e minhas comadres, lá aprenderam a nadar.
No tocante a nadar, pois sabeis, dando o seguimento, era um bocado complicado. Quem não sabia nadar, se vos dirá a vossemecês, não havia problemas. Levavam o compadre lá para dentro, para o meio, e o compadre ou os compadres, lá se tinham que desenrascar, quase a afogar…
Em 1982, compadres e minhas compadres, este Lago ainda existia. Não se sabe se no presente ele ainda existe, ou se já foi assim na água abaixo.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Bom Dia Alentejo, Santa Maria de Foxes, a Viana do Alentejo, a vestígio templário no castelo de Viana


Na época da dita "reconquista", el-Rei D. Afonso I nosso Senhor e Irmão, estando em recuperação nas termas de Lafões por ter sido ferido com gravidade numa perna, declarou oficialmente que "de todo o território que ajudassem a conquistar a sul do Tejo, a terça parte seria propriedade dos Cavaleiros da  Ordem do Templo".
Efectivamente algumas praças de guerra foram tomadas no Alentejo com a importante ajuda dos Templários Portugueses.
Em alguns lugares, bem dentro do território ocupado pelos muçulmanos, os Templários atreveram-se a criar uma ou outra Comenda apesar da instabilidade militar que essa ocupação representava.
Essas Comendas permaneceram secretas devido ao tipo de pactos estratégicos existentes entre o Monarca português (com seus Irmãos Templários) e alguns comandantes árabes envolvidos na actividade bélica da região.
Santa Maria de Foxes (lê-se fôches) foi uma dessas comendas secretas.

Foto: Foto de verbo
" O pequeno castelo árabe de Al-Batun com a sua mesquita dentro de muros e envolvido por largos fossos de protecção, foi ocupado por uma força Templária durante 5 anos sem que a sua arquitectura militar ou o seu lugar de culto muçulmano tivesse sido tocado ou alterado. A população árabe, em paz e harmonia,  continuou a utilizá-los como se os Cavaleiros do Templo ali não estivessem aquartelados nas dependências mais humildes do castelo.
Ali cultivaram respeito e cortesia.
Ali criaram laços de amizade.
Quando os Templários se retiraram  para norte por questões de estratégia administrativa, a população de lágrimas nos olhos disse ao comandante da milícia portuguesa: "Oxalá naõ foxeis".
Sentido, o Comendador Templário assentou no seu livro de guerra o nome da Comenda que deixava para trás com mágoa: "Santa Maria de Foxes".
Significado que pretendeu dar ao nome com a desculpa da presença dos "fossos" que rodeavam e protegiam o castelo mas que mal disfarçadamente deixava revelar o peso daquelas palavras; "Oxalá naõ foxeis".
Deus quisera que não tivésseis de partir...
Da presença da Comenda secreta de Santa Maria de Foxes, ou Foxem, hoje Viana do Alentejo, ficou apenas esta pedra, cabeceira de sepultura de um Cavaleiro Templário Português, adaptada a seteira e visível numa das muralhas reconstruídas do velho castelo árabe de Al-Batun.
 
Por alguma razão "obscura" estão hoje representados no brasão da Vila dois escudetes com a cruz Templária...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Bom Dia Alentejo, Alcáçovas, o Coreto de Alcáçovas, a madeira que deu em coreto

 
Foto: omelhoralentejodomundo.blogspot.pt
Os primeiros registos, compadres e minhas comadres, os primeiros registos, eles são do antigo coreto desmontável de madeira, assim de 1910. Esta estrutura a que vós pois sabeis, era utilizada na Praça e também no Largo Alexandre Herculano, para que a Banda de Música da Sociedade União Alcaçovense, a grandiosa pois se fizesse ouvir, com as suas lindas  obras e seus lindos repertórios.
Dando seguimento, que a vida é sempre pá frente, alguns anos mais tarde, a partir de 1925, julga-se que terá surgido a ideia entre os Alcaçovenses, para a construção de um Coreto no Largo Alexandre Herculano.
Por esta altura, que pois continuando, já se tinha iniciado, entre a Vila das Alcáçovas e a Cidade de Setúbal, um intercâmbio cultural, que haveria de culminar com a inauguração do Coreto em 29 de Setembro de 1929.
Este intercâmbio, terá existido, pelo facto de nas primeiras décadas do século XX, a Banda de Música da Capricho Setubalense, ser dirigida pelo ilustre Alcaçovense, o Maestro Doménico Maia…
 

domingo, 6 de dezembro de 2015

Bom Dia Alentejo, Pista da Herdade da Zambujeira, o Aeródromo a 5km de Castro Verde

 
Em saibre, mes compadres e minhas comadres, em saibre, e com um comprimento de 450m e uma largura de 15m, a Pista Privada da Herdade da Zambujeira, ela está a 5km de Castro Verde.
A pois sabeis assim compadres, o declive é assim 0%...
Fonte: Roteiro APAU
 
 

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Bom Dia Alentejo, Alpalhão, Menir dos Saragonheiros, a concelho de Nisa

 
O dólmen e menhir de Saragonheiros são dois monumentos que fazem parte de um grupo maior de monumentos funerários megalíticos, localizado entre Nisa e Alpalhão, no distrito de Portalegre…
E falando do menir, assim mes compadres e minhas comadres, menir tem uma forma fálica da seção subquadrangular, com uma grande fractura no sentido longitudinal.
Estes monumentos, vos direi assim, a poderem ser visitados em 4 km ao norte de Alpalhão, a oeste da estrada de Nisa…


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Bom Dia Alentejo, Alpalhão, Topónimo de Alpalhão, a um Espírito de Deus

 
"Do estudo - Temas Etimológicos - inserto no Boletim de 1976 do C.D.C.R., do já consagrado Toponimista António Augusto Batalha Gouveia, vamos transcrever o que escreveu a respeito de Alpalhão.
"Se o topónimo ALPALHÃO mantém intactos raízes primitivas e tudo parece indicar que sim, então posso adiantar que o mesmo procede das vozes anteriores AR-BAR-UM modificar nas variantes diacrónicas AL-BAl UM, AL-BAL-OL e AL-PAL-ON.
Vou seguidamente examinar cada um dos morfemas inclusos na locução ARBARUN.
A voz AR que por vir do abrandamento de vibrantes se sonorizou, AL, denominava, num remoto estado linguístico, o ESPÍRITO ou a ALMA.
O morfema BAR remonta à voz semítica BA, cuja a aspiração vocálica foi com o advento da escrita notada pelo signo correspondente ao nosso H e daí a grafia BAH.
Este BAH sofreu diversas mutações fonéticas decorrentes da referida aspiração surgindo assim os cognatas BAR, BAL, etc.
Na sua passagem para o indo-europeu a labial sonora B permutou com a surda P, originando deste modo os cognatos PAH (em que o "h" tem aqui o valor fonético notado pelo "êta" (grego) PAR, PAL, etc....
O BAH semítico denominava simultâneamente o PAI divino e o MAR. O vocábulo árabe para "mar" apresenta, no nosso alfabeto, a grafia BAHR.
Caso particularmente interessante é o dos vocábulos portugueses "mar" e "mãe" provirem da mesma raiz indo-europeia MAH significativa de "Grande".
Quer isto dizer que a grafia actual "Pai" com "i" carece de apoio etimológico, porquanto este nome evoluiu paralelamente à voz "MÃE".
Foto: bloggerdalucelinha.blogspot.com 
O morfena Turano indo-europeu UN, que representava a voz original "U" significativa de "Primogénito divino", "Filho de Deus" e "Homem" sofreu várias fonatações fonéticas filhas do génio próprio de cada idioma, passando a soar OM em sânscrito e On nas línguas germânicas. Do OM em sânscrito derivaram os gregos a palavra "OMOS" (o mesmo), espécie que os latinos importaram para com ele denominarem a nossa e (Homo, port. Homem).
Os vedas conservaram a voz Un, como se pode verificar no livro 10-129 do Rig-Veda que verto para português:
"No princípio não existia o ser nem o não ser;
Não havia espaço nem firmamento.
Qual era o seu conteúdo? Onde estava e quem o guardava?
O que era a água profunda, a água sem fundo?
NEM a morte nem a não morte existiam nesses tempos;
Nem sinal distinguia a noite do dia.Encerrado no vazio, o "UN" respirava mutuamente; As trevas envolviam as trevas".
Sendo o BAR o "Pai" ou o "MAR" e UN o primogénito divino gerado pelo "mesmo" resultou daqui a arcaica concepção religiosa, e ainda vigente, de que Deus e o Homem, o Pai e o Filho, eram duas naturezas numa só e que ligados pelo Espírito consubstanciavam as três essências divinas, isto é, tornaram-se ao mesmo tempo no Deus Uno e Trino.
Quando a crença nas divindades marinhas cedeu perante o panteão celeste, a direcção UN confundiu-se com a voz AN, outro cognato de "ESPIRÍTIO" que passou a apelidar o Deus do Céu assírio-babiliónico.
Os gregos formaram a palavra "homem" prospondo a voz AN a raíz asiânica THUR (um dos cognatos do nome "DEUS" : DIUR, DIUSS, DEUS) que corrompida por metátese se transformou em THROS e daí a dupla direcção ANTHROS e ANDROS (Espírito de Deus).
Foto: edeilzainacio.blogspot.com
A voz cognata de ANTHROS, ANTHOS, que primitivamente tinha o mesmo significado, foi empregado pelos gregos para denominar a "FLORA"entrando o onomástico lusitano sob as formas equivalentes ANDO e ENDO.
Esta última foi anteposta ao tema latino Bélico ou Vélico (guerreiro) passando a apelidar o deus lusitano Endobélico ou Endovélico (Espírito de Deus guerreiro) corresponde ao Ares Grego, ao Marte romano e ao português S. Jorge.
Endobélico ou Endovélico era, entre nós, um deus tópico, isto é, o seu culto circunscrevia-se a uma área geográfica que tinha ALPALHÃO no seu aro. Situava-se o seu santuário no Monte de S: Miguel da Mota, perto de Alandroal.
Este último topónimo é revelador do "ubi" de Endobélico, dado que Alandroal decompõe-se nas vozes AL-ANDRO-AL, sendo este o sufixo designativo de "Terra " "Campo" "Área" "Recinto", etc., logo Alandroal encerra a significação primitiva de "Terra de Espírito de Deus Guerreiro", Endovélico, tal como Jeová era o "Senhor do Exército Lusitano".
Resumindo tudo quanto venho de dizer, temos que o toponómio ALPALHÃO procede de voz anterior, a qual corresponde a significação etimológica do "ESPIRITO DO PAI E FILHO DIVINO", ou o que é o mesmo "ESPÍRITO DE DEUS".
Fonte: Alexandre de Carvalho Costa, Nisa e suas Freguesias Rurais
 

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Bom Dia Alentejo, Elvas, Fonte de São Lourenço, a um loureiro que lhe diz que é saboroso

 
Foto: http://www.visitarportugal.pt/distritos/d-portalegre/c-elvas/elvas/fonte-sao-lourenco
A fonte Compadres e minhas comadres, a fonte, a fonte é constituída por três bicas. Três bicas, e um compadre vosso diz a vossemecês, fazem a água correr para um tanque rectangular encimado assim por quatro colunas, que no seu cimo tem as referidas quatro estátuas…
Ai mas entendei lá compadres e minhas comadres, ai mas que entendei lá, o seu projecto era para ser grandioso e caro. No dito, vossemecês entendereis, os pais queriam incluir estátuas femininas da mitologia greco-romana…
Mandada construir na segunda metade do séc. XVIII, situada no mesmo local onde já existia uma outra fonte de S. Lourenço, esta seiscentista.
Fonte que ficou inacabada, sendo por isso terminada em 2005 pelas mãos da Câmara Municipal...

domingo, 15 de novembro de 2015

Bom Dia Alentejo, Museu do Contrabando, a terra de Santana de Cambas, Concelho de Mértola


Santana de Cambas, assim vos direi compadres e minhas comadres, uma aldeia e freguesia no concelho de Mértola. A 10 de Junho de 2009, tempo que lá passado, na ditosa terra, o Museu do Contrabando foi inaugurado.
Uma memória assim vos direi que no espaço deste museu, preserva o tempo em que as pessoas, para sobreviverem, arriscavam a vida, transportando sacos de café e as implicações que isso teve no dia-a-dia das populações e nesta população essencialmente.
Museu assim compadres e minhas comadres, instalado num dos postos onde a Guarda Fiscal exerceu seu controle policial e punitivo.
Para terminar, assim uma espécie de história de luta que me apraz vos registar.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Bom Dia Alentejo, o Cano, a uma Casa Nobre, a uma Casa Grande

 
Foto: http://ruadealconxel.blogspot.pt
É mes compadres e minhas comadres, o mais importante edifício civil, desta terra do Cano, a Casa Nobre, ou a Casa Grande. Esta Casa, ela foi construída no século XVII e encontra-se no ela centro da freguesia.
Este edifício, é composto por um pavimento térreo e de um andar nobre e que à porta principal do mesmo, dão acesso três degraus.
Ao fundo do edifício, lá ao fundo do edifício, eleva-se uma torre quadrabgular, ela que apresenta quatro olhais, as sinetas, e assim um relógio na face principal, com a data de 1759.
Sim foi aqui mes compadres, neste edifício, eu assim vos o digo, funcionou os antigos paços do concelho do Cano, quando esta gente ela detinha a autonomia administrativa.

sábado, 7 de novembro de 2015

Bom Dia Alentejo, Santa Eulália, ai o monstro, o monstro fica espantado

 

Curiosa formação rochosa, que encontrei na estrada de terra batida que vai de Santa Eulália para a albufeira da barragem do Caia.
Ai minhas comadres e mes compadres, ai parece um mostro de pedra sem pernas, ou que emerge do solo, e ao olhar para traz monstro fica muito espantadíssimo com o fantasma que carrega às costas…
Fonte: João Paulo Coutinho, http://www.panoramio.com/photo/60749929

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Bom Dia Alentejo, Santiago do Cacém, Miróbriga, a Vila romana de Miróbriga

 
Fonte: Luís A. D. Liberal, http://www.panoramio.com/photo/59124764
 

 
Foto: Ange,l El Alfa, http://www.panoramio.com/ph
O local arqueológico de Miróbriga, compadres e minhas comadres, como vai assim vossemecês, situa-se nas proximidades da cidade portuguesa de Santiago do Cacém.
Miróbriga, aquela coisa dos romanos sabeis, representa um dos mais marcantes vestígios da ocupação dos romanos no Sudoeste de Portugal.

Foi classificada de Imóvel de Interesse Público, em 1940.

A cidade romana, ai aquela coisa dos romanos, situa-se, estende-se por mais de 2 km, apresentando ruínas de edifícios de habitação, ruas pavimentadas, um hipódromo, termas, uma ponte e um fórum.
O Fórum de Miróbriga encontra-se localizado numa zona chamada de "Castelo Velho", o topónimo de castelo, no sul indica inúmeras vezes ocupação pré-romana. É o caso de Mirobriga.
Foi ocupada já desde a Idade do Bronze, e do Ferro onde beneficiou das trocas comerciais púnicas no século IV a.C.
A partícula "briga" parece indicar a celtização da zona. A ocupação propriamente romana dá-se no século I d.C., e possivelmente teria o estatuto de Estipendiária.

Na época flaviana o desenvolvimento da cidade foi intenso, podendo mesmo ter chegado a obter o estatuto de Municipium, juntamente com Bracara Augusta e Conímbriga.
O que seria provável é que controlava muito possivelmente um território relativamente afastado de si, como é o caso de Sines.
O despovoamento de Miróbriga, estas coisas do presente assim no interior sabeis, terá ocorrido, segundo os testemunhos arqueológicos até agora apurados, no século IV d.C., altura da decadência do império romano registado amiúde em outras cidades.
Fonte: Angel, El Alfa

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Bom Dia Alentejo, que na terra do Vimieiro, a Fonte-obelisco, que lá no concelho de Arraiolos

 
 
 
 
 
 
 
A monumental Fonte-obelisco dos jardins do Palácio dos Condes do Vimieiro, de estilo neoclássico, foi dedicada à 4ª Condessa de Vimieiro, D. Teresa Josefa de Melo Breyner. É constituída por uma grande taça de mármore, levantando-se ao centro, sobre uma base de basalto um pedestral quadrangular ornado de quatro carrancas, que sustenta uma pirâmide quadrada de nove metros de altura, de mármore, tendo no vértice uma pinha.
Os baixos-relevos da base da pirâmide são alusivos às Artes, Letras e Ciências, assim compadres e minhas comadres, séc. XVIII.
Fonte e Fotos: Facebook /Freguesia de Vimieiro

 

domingo, 1 de novembro de 2015

Bom Dia Alentejo, Cabeção, a Fonte Velha, lá no concelho de Mora

 
A Fonte Velha mes compadres e minhas comadres, encontra-se escondida por entre os casarios no alto da vila.
Pode-se dizer, compadres e minhas comadres, conhece-se muito pouco a respeito da data em que poderá ter sido construída… Mas pelas suas formas e materiais utilizados, pode-se ver que não se trata de uma construção recente.
Foto e Fonte: http://www.cm-mora.pt