A 6 de Abril de 1384
ter-se-á dado a Batalha dos Atoleiros, entre os partidários do Mestre de Avis e
os do rei de Castela. D. Nuno Álvares Pereira comandava um pequeno exército de
1500 homens que, aparentemente nada poderiam fazer ante a superioridade dos
5000 soldados castelhanos.
Perante isto, o
Condestável teve de improvisar um inédito estratagema.
No dizer de Fernão
Lopes, “pôs batalha por terra”, destroçando o opositor e alcançando uma retumbante
vitória, que se encontra escrita a linhas de ouro nos anais da nossa História
de Portugal.
Perante isto, o
acontecimento histórico registado, foi mandado construir este monumento para
comemorar a batalha dos Atoleiros, que se travou nos arredores da vila de
Fronteira, na qual, em 1384, o D. Nuno Álvares Pereira lá venceu os compadres
nossos espanhóis.
O mais interessante
deste monumento, é não saber mesmo quem foi “o pai da criança” ou assim quem
lhe fez o risco ou o mandou construir e o ano em que ele nasceu. Até ao momento,
blogue tem andado a procurar e não encontrou mesmo nada sobre
assunto. E depois também diz, muito ingrata assim a situação e é mesmo muita
injusta…
Mais grave ainda, é dando assim uma olhada no link do blogue, o “Notícias de Arronches”, http://arronchesemnoticias.blogspot.pt/2009/04/fronteira-comemora-625-anos-da-batalha.html onde se pode ler, “Foi com surpresa que no final da
tarde do primeiro dia de festas podemos constatar a indignação de um grupo de
14 turistas que pretendiam visitar o Padrão da Batalha dos Atoleiros e
encontraram o portão da estrada de acesso ao monumento fechada a cadeado e uma
placa informando tratar-se de “Propriedade Privada”, sem qualquer outra
informação aos visitantes, das duas uma ou o monumento foi vendido a
particulares ou o seu acesso foi vedado abusivamente, em suma uma falta
respeito pelos visitantes, assim se vai promovendo o turismo no Alentejo…No
mínimo deveriam colocar no local uma placa informando de horários, dias ou
mesmo de quantos em quantos anos permitem o acesso ao monumento, talvez apenas
se possa visitar nos dias em que se realizem Cerimónias Militares, isto por
respeito ou temor aos militares”.
Até ao presente e no presente a situação não
mudou mesmo nada. Como dizia um amigo encontrado recentemente, “não está
acessível a visitas; se é um investimento Público não pode estar ao benefício
exclusivo de uma entidade Privada. Há aí qualquer coisa que não consegui
perceber”.