Na
linda cidade de Portalegre, no ano de 22 de Outubro de 1875, na ditosa urbe
nascia José António Duro.
Filho
de mãe solteira a dona Maria da Assunção Cardoso, e de pai industrial José
António Duro. Morre em Lisboa, com 23 anos, a 18 de Janeiro de 1899, um poeta
decadentista português.
Foi a
tuberculose que o atacava e o marcava, foi ela talvez a ter muita preponderância
no seu temperamento escuro, comunicava a sua morte que era certa e próxima, que
veio a acontecer alguns dias da publicação do seu livro, Fel, ele escrito no ano de 1898.
A prostituição, a morte, a tuberculose e o desespero
são os temas mais recorrentes da sua poesia, por muitos considerada a
concretização mais negativista das correntes estéticas decadentistas em
Portugal.
Na
Escola Politécnica de Lisboa, enquanto aluno, José Duro – como era mais
conhecido - desenvolveu
o seu interesse pela literatura, a nacional e estrangeira, onde sofre uma
influência de diversos autores, como Baudelaire, António Nobre e outros
jovens simbolistas de Coimbra, bem como de Antero de Quental, Guerra Junqueiro e Cesário Verde.
Para a memória do poeta José Duro, no ano de 1944, a
23 de Julho de 1944, por iniciativa dos estudantes portalegrenses, na linda
cidade de Portalegre, foi erguido o memorial que a foto mostra no lindo Jardim
da Corredora. Os versos ali transcritos, da autoria de José Duro, são
recordados por todo o estudante que se preze.
Bom
Dia Alentejo!