Foi vila e sede de um concelho, extinto em 24 de
Outubro de 1855.
Segundo a tradição, a primeira fundação da localidade
foi no sítio de Pombal. Aí, escreve António Novais (1635), “havia uma povoação
onde, por uma ocasião de uma batalha, ficaram por enterrar muitos mortos do que
resultou uma peste; alguns feridos subiram ao cabeço do outeiro e assim que
respiraram os ares puros logo cobraram a saúde, vendo isto, os que ficaram em
baixo foram subindo ao alto do monte e lhe chamaram dali por diante Cabeço da Vida.
Mas o autor da “Relação do Bispado de Elvas” diz
também: “No alto havia um zambujeiro, com uma parreira que trepava por ele e
com suas vides e rama faziam grande sombra onde se acolhiam enfermos e
convalescentes.
Despovoada o sítio do Pombal e edificando a vila nesse
lugar, lhe chamam Cabeço da Vida e
pelo tempo em diante Cabeço da Vide”.
Temos assim duas versões que acabarão por determinar o
topónimo actual.
No século XVI, ou talvez depois, foi desenhado o
brasão da vila, com uma videira envolvendo o castelo.
Polémica à parte, que as há, prevaleceu a “Vide” que havia no alto do cabeço.
Fonte: Do Dicionário
Enciclopédico das Freguesias, pág. 677, 4º Vol., Vários, 1998.