sábado, 1 de fevereiro de 2014

Bom Dia Alentejo, Fronteira, Coreto de Fronteira, a Compadre que ainda lhe está para as curvas

 
O coreto foi mandado construir em 1845, estando inicialmente relacionado com o culto religioso, uma vez que era propriedade da Igreja Matriz.
Originalmente a sua implantação correspondia à área cemiterial.
Em 1899 compadres e minhas comadres, ele sofreu obras de reconstrução, com carácter de urgência, tendo em vista a utilização festiva das comemorações da passagem do século. Em 1917, sofreu novas de reparação, procedendo-se à substituição das colunas em madeira por outras construídas em chapa metálica. Em 1941, sofreu nova intervenção após os estragos provocados pelo ciclone de 15 de Fevereiro desse ano.
Tem base octogonal executada em alvenaria, sendo toda a estrutura superior em ferro trabalhado.
Fonte: Património Rural do Norte Alentejo – Associação dos Municípios do Norte Alentejano – Setembro 08.
 
Foto: Júlia Galego
Da data de construção ninguém sabe, mas é provável que o mesmo tenha erigido em meados do século XIX, visto que pela mesma altura se criou nesta localidade uma filarmónica.
Conhecem-se, no entanto, três datas de reconstrução.
A primeira ocorreu no ano de 1899. A notícia seguinte, datada de 1917, da conta de uma nova reparação no coreto.
Dezassete anos volvidos, em 1931 deram-lhe o aspecto que actualmente apresenta e foram da responsabilidade da Igreja Matriz de Fronteira, sua proprietária.
De planta octogonal, com 2,40 de lado e a 1,65m do solo, constituído em alvenaria, tem o seu pavimento em argamassa de cimento, com pilares em ferro fundido, gradeamento em ferro forjado e a cobertura de chapa zincada lisa, com estrutura em ferro fundido.
É utilizado muito esporadicamente em algumas festividades religiosas. Não tem iluminação nem acesso próprio. Está separado do jardim por um pavimento calcetado. Mantém-se em bom estado de conservação.
Fonte: Coretos do Norte Alentejano / Maria de Lurdes Ferreira Serra