O coreto foi mandado
construir em 1845, estando inicialmente relacionado com o culto religioso, uma
vez que era propriedade da Igreja Matriz.
Originalmente a sua
implantação correspondia à área cemiterial.
Em 1899 compadres e minhas comadres, ele sofreu obras
de reconstrução, com carácter de urgência, tendo em vista a utilização festiva
das comemorações da passagem do século. Em 1917, sofreu novas de reparação,
procedendo-se à substituição das colunas em madeira por outras construídas em
chapa metálica. Em 1941, sofreu nova intervenção após os estragos provocados
pelo ciclone de 15 de Fevereiro desse ano.
Tem base octogonal
executada em alvenaria, sendo toda a estrutura superior em ferro trabalhado.
Fonte:
Património Rural do Norte Alentejo – Associação dos Municípios do Norte
Alentejano – Setembro 08.
Foto:
Júlia Galego
Da data de construção
ninguém sabe, mas é provável que o mesmo tenha erigido em meados do século XIX,
visto que pela mesma altura se criou nesta localidade uma filarmónica.
Conhecem-se, no
entanto, três datas de reconstrução.
A primeira ocorreu no
ano de 1899. A notícia seguinte, datada de 1917, da conta de uma nova reparação
no coreto.
Dezassete anos
volvidos, em 1931 deram-lhe o aspecto que actualmente apresenta e foram da
responsabilidade da Igreja Matriz de Fronteira, sua proprietária.
De planta octogonal,
com 2,40 de lado e a 1,65m do solo, constituído em alvenaria, tem o seu
pavimento em argamassa de cimento, com pilares em ferro fundido, gradeamento em
ferro forjado e a cobertura de chapa zincada lisa, com estrutura em ferro
fundido.
É utilizado muito
esporadicamente em algumas festividades religiosas. Não tem iluminação nem
acesso próprio. Está separado do jardim por um pavimento calcetado. Mantém-se
em bom estado de conservação.
Fonte:
Coretos do Norte Alentejano / Maria de Lurdes Ferreira Serra