A prova da existência
de antigas culturas na zona de Castro Verde, compadres e minhas comadres, é
constatada pela descoberta do Silabário de Espança,
encontrado perto das aldeias de Neves da Graça e A-do Corvo na freguesia de Santa
Bárbara de Padrões.
O item arqueológico
diz respeito ao que é referida como a escrita paleohispânica sudoeste
ou escrita tartésica — língua tartésica, a mais
antiga escita
paleohispânica com uma origem que se suspeita, estaria relacionada
com o alfabeto
fenício, o que por sua vez indica contacto com Fenícia. Os turdetanos do período
romano, são considerados os herdeiros da cultura tartésica.
Foto:
Forcastro, “pt.wikipedia.org/wiki/Castro_Verde#/media/File:Espan%C3%A7a.png”
A humanização da
região de Castro Verde durante o período da história clássica é devida
ao facto de predominantemente estar localizada numa zona estratégica de
depósitos minerais da Faixa Piritosa
Ibérica. Castro Verde encontra-se ao longo de uma rota de transporte de minério
que existiu entre as minas de Aljustrel 20 km a norte,
e a vila portuária de Mértola, 40 km a este,
situada no rio Guadiana.
Durante o período romano de
ocupação a extensiva exploração mineira e o
entreposto de minerais requereu fortificações para protecção e armazéns para os
minerais. No território do concelho Castro Verde, há restos de mais de 20
dessas pequenas estruturas.
Juntamente com a actividade mineira, compadres e minhas comadres, a zona tornou-se numa vasta área de
produção cerealífera e criação de bovinos e ovinos.
A riqueza e abundância
deste conjunto de "economias de base", cresceu a tal ponto que Castro
Verde se tornou um centro regional de comércio e, assim, uma encruzilhada de
culturas dentro da zona do Mediterrâneo.
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Castro_Verde