domingo, 31 de janeiro de 2016

Bom Dia Alentejo, Castro Verde, o Silabário de Espança, o mundo vem da viagem ao centro


A prova da existência de antigas culturas na zona de Castro Verde, compadres e minhas comadres, é constatada pela descoberta do Silabário de Espança, encontrado perto das aldeias de Neves da Graça e A-do Corvo na freguesia de Santa Bárbara de Padrões.
O item arqueológico diz respeito ao que é referida como a escrita paleohispânica sudoeste ou escrita tartésica — língua tartésica, a mais antiga escita paleohispânica com uma origem que se suspeita, estaria relacionada com o alfabeto fenício, o que por sua vez indica contacto com Fenícia. Os turdetanos do período romano, são considerados os herdeiros da cultura tartésica.
 
Foto: Forcastro, “pt.wikipedia.org/wiki/Castro_Verde#/media/File:Espan%C3%A7a.png”
 A humanização da região de Castro Verde durante o período da história clássica é devida ao facto de predominantemente estar localizada numa zona estratégica de depósitos minerais da Faixa Piritosa Ibérica. Castro Verde encontra-se ao longo de uma rota de transporte de minério que existiu entre as minas de Aljustrel 20 km a norte, e a vila portuária de Mértola, 40 km a este, situada no rio Guadiana.
Durante o período romano de ocupação a extensiva exploração mineira e o entreposto de minerais requereu fortificações para protecção e armazéns para os minerais. No território do concelho Castro Verde, há restos de mais de 20 dessas pequenas estruturas.
Juntamente com a actividade mineira, compadres e minhas comadres, a zona tornou-se numa vasta área de produção cerealífera e criação de bovinos e ovinos.
A riqueza e abundância deste conjunto de "economias de base", cresceu a tal ponto que Castro Verde se tornou um centro regional de comércio e, assim, uma encruzilhada de culturas dentro da zona do Mediterrâneo.
 
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Castro_Verde