Ora Pinho Leal,
compadres e minhas comadres, ora compadre Pinho Leal, no seu “Portugal Antigo e
Moderno”, em relação a este topónimo da
freguesia: “Situada em uma fresca e aprazível planície alameda, chama-se Cano
pelos muitos canos de água que por ela correm (outros dizem compadres, por um
célebre cano que aqui havia em épocas remotas).
Pinho Leal, na obra
citada, faz referência a duas grandes fontes que existiam no Cano no séc. XIX. Uma
era a Fonte dos Olhos. A outra, compadres e minhas comadres, era a Fonte
Grande.
Mas falamos na Fonte
Grande…
A Fonte Grande, era
um grande depósito de água, da qual saía um “granda cano” (assim mesmo o
descreve o autor), que provavelmente terá estado no nome da freguesia, ou se
vos dirá, da graciosa terra.