sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Bom Dia Alentejo, Évora, Rotunda Manuel Francisco, a Manel que tinha uma gaita

Com outros cidadãos e alguns autarcas, pois se dirá a vossemecês mes compadres e minhas comadres, Manuel Francisco, compadre foi um dos principais promotores da Volta ao Alentejo em Bicicleta - prova mais importante do panorama ciclista da região e que teve em 2012 a sua 30ª edição.

Foto: Felix Stowe, http://www.panoramio.com/photo/99189415
“Manel da Gaita” foi um empresário do ramo das duas rodas que na sua juventude se notabilizou como ciclista, representando as cores do Juventude Sport Clube, tendo mais tarde sido treinador da equipa de ciclismo do mesmo clube.
A escultura, mes comadres e minhas comadres, a obra de arte mostrada nas fotos, a peça escultórica, ela representa três bicicletas "em movimento”, e pretende a sua linha e o traço o simbolizo e a paixão que o eborense Manuel Francisco, ou Manel da Gaita como por todos era conhecido, sempre dedicou ao ciclismo.
 
Foto e Fonte: http://www.geocaching.com/geocache/GC3RB2G_rotunda-manel-da-gaita?guid=8705d0dc-a8b4-4007-9c5b-89318a7e5c23
É uma peça concebida por Miguel Araújo e criada por Alberto Silva, que se encontra instalada desde 2009 na agora denominada ‘Rotunda Manuel Francisco’, na entrada sul da cidade de Évora, assim no lugar da Horta das Figueiras.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Bom Dia Alentejo, a Rotunda ao Bombeiro, Évora, a terra a do homem da paz

 
O conjunto escultórico, da autoria de Armindo Alípio Pinto, é a expressão de uma homenagem da cidade de Évora aos seus bombeiros voluntários, que teve lugar em 1991.
Edificado pela Câmara Municipal na rotunda junto à Escola Secundária Gabriel Pereira (uma das primeiras rotundas a ser construída na cidade) pretende simbolizar o perfil de um capacete de protecção.
 
 
 

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Bom Dia Alentejo, Castelo de Vide, a terra que é de Fé, a escultura em pedra a de um património religioso

 
Castelo de Vide:
São Gregório Magno
proveniente da igreja de Sant' Iago Maior
(séc. XVI)
Castelo de Vide:
Sant' Iago Maior
proveniente da igreja de que era orago
(séc. XVI)
Castelo de Vide:
São Paulo
(proveniente da ermida com o mesmo nome, hoje em ruínas?)
(séc. XVI)
Castelo de Vide:
Santo André
proveniente da igreja do Salvador do Mundo
(séc. XVI)
Castelo de Vide:
São Pedro apóstolo
proveniente da igreja homónima
(séc. XVI)
Castelo de Vide:
São Lourenço
proveniente da igreja do Salvador do Mundo
(séc. XVI)
Castelo de Vide:
Santa Maria da Devesa
orago da igreja do mesmo nome 
(séc. XV, oficina de João Afonso)
Castelo de Vide:
Santíssima Trindade
na igreja matriz de Santa Maria da Devesa
(séc. XV)
Castelo de Vide:
santo sem atributos
no Museu de Arte Sacra
(séc. XV)
Castelo de Vide:
São Vicente
na igreja de Santa Maria da Devesa
(séc. XVI, escola de Coimbra)
Castelo de Vide:
Nossa Senhora do Ó
da igreja de Santa Maria da Devesa
(século XV)
CASTELO DE VIDE:
Nossa Senhora da Conceição
existente na fachada da igreja do convento franciscano 
e proveniente de uma quinta que aí se situava
(séc. XVI)

Fonte e Foto: Ruy Ventura,  http://nortealentejano.blogspot.pt/search/label/Escultura%20em%20pedra

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Bom Dia Alentejo, Tolosa, Topónimo de Tolosa, a porta da vida se dita do amor


De informação Particular, de 6 de Janeiro de 1977, oferecida por António Augusto Batalha Gouveia:
"Dos inúmeros topónimos portugueses cuja origem lexial remota a um passado linguístico pré-indo-europeu, TOLOSA é um deles como se irá ter ocasião de verificar.
Tem-se dito que esta graciosa vila do Alto Alentejo foi fundada por elementos do mesmo clã que no sudoeste francês e na vizinha Espanha fundaram outras "Tolosas".
Quer isto dizer que o estudo relativo à origem do topónimo Tolosa servirão simultâneamente aos três países.
Acerca da Tolosa francesa (Toulouse), o Grande Larouse refere que o nome da importante cidade do Alto-Garona teria origem no apelido do rei mítico Tolus, descendente de Jafeth, um dos filhos do Noé bíblico. Por esta lenda, que alguma verdade encerra, se pode aquilatar da extrema antiguidade do topónimo Tolosa.
O interesse da lenda reside na circunstância de os escribas bíblicos considerarem Jafeth como o ancestral dos povos não semíticos nem camíticos, o que o coloca como o Pai dos povos indo-europeus e asiânicos.

Estes asiânicos também conhecidos pelos nomes de turânicos ou simplesmente túrias, cujo "ubi", original havia sido o planalto do Turam, habitavam a Ásia Central e Setentrional, tendo-se dividido em três grupos a saber: os Sumérios, que ocupam o sul do Iraque: os Hurritas, que se estabeleceram entre a Síria e o Iraque, e finalmente, os Pro-Hititas que se espalharam pela Anatólia.
Entre os quatro e terceiros milénios da nossa era, operou-se uma migração maciça dos povos turânicos, os quais irradiaram para o Ocidente em várias direcções, tendo atingido a Itália, a Gália e a Ibéria.
Na Itália fundaram o reino da Atúria, nome que os romanos corromperam em Etrúria, designando o mar que lhes ficava fronteiro de Turano, fonetizando Tyrreno pelos habitantes do Lácio.
Os turanos ou túrias, tinham como tótem tribal o touro (da raiz Tur), o qual era associado aos astros que comandavam as forças vitais da natureza, principalmente aquelas relacionadas com as perturbações atmosféricas.
O nome português tirano tem origem no gentílico turano, envolvendo aquele o conhecido conceito de "soberano absoluto" ou "despótico".

Entre os etruscos, conhecidos pelos gregos sob o nome de Tyrrenos, pontificava uma deusa do mar chamada Turam, a qual tinha a beleza fascinante da Afrodite grega e da Vénus romana.
Na faixa ocidental ibéria, os historiadores antigos registam a presença de clãs turânicos, tal como se reconhece nos gentílicos Turdetanos, Turoldis, Turones, Túrdulos, etc., povos que habitavam principalmente a área compreendida entre o Rio Mondego e o Litoral Algarvio.
O topónimo pré-cristão de Portalegre era Turóbriga, a qual a Turóbriga foi tempos pré-romanos sede de uma área cultural dedicada a uma divindade Atalgina Turobrigensis Dea.
O fonetismo incipiente das falas pré-indo-europeias, deu lugar a que o timbre da vogal imediana nas bases triliterais sofresse variações, o que fez com que a voz Tur também revestisse a prosódia Tar, a qual, por sua vez desenvolveu os heterófones Thar, Dar, e Der.
Os antigos Persas e os Babilónios, além de decorarem os painéis de tijolos envernizados das portas das cidades, com frisos de touros alados, postavam ainda dos seus lados esculturas de touros antropocéfalos, com a missão religiosa de guardarem e protegerem os citadinos.
Esta circunstância provocou na esfera semântica a conotação dos conceitos "Touro" e "porta" e daí o antigo alto-alemão Turi (actual Tor), o germânico dur, o antigo inglês duru (hoje door) e o grego Thura, todos com o sentido de "porta". Por seu turno o antigo Persa dispunha da variante Thar (actual Dar) para dominar a "porta".

A voz asiânica supracitada Turu "Touro" ou "porta" além do referido termo helénico Thura "porta" desenvolveu ainda a variante dialectual grega puros, donde o topónimo homérico Pylos designativo de Porta. A histórica cidade real persa Astar, também grafada Assar, foi pelos gregos apelidada de "Cem Portas" - Hekatompylos.
A dicção Tur ou Turu, por variação do ponto de articulação da variante r, evolui para Tul, Tulu, Tol, Tolu, etc., fenómeno este comum ao acima citado Puros helénico (Pylos).
Aquando da restauração da Porta de Isthar (corrupção caldaica da voz Astar, literalmente "Deus da Porta" ou "Planeta de vénus") na cidade da Babilónia, ordenada po Nabukhodonosor, este mandou gravar em placas de barro cozido os seguintes dizeres "... revesti a porta com tijolos esmaltados de azul, sobre os quais estavam representados touros selvagens e dragões. Mandei colocar sobre a Porta vigas de cedro revestidas de cobre, com seus suportes de bronze. Altivos touros de bronze e dragões furiosos foram postados à entrada. Embelezei esta porta a fim de provocar a admiração de todos os povos". (Babylone, colecção "Que Sais-je?)
Esta "vaidade" de Nabukhodonosar haveria de se transmitir à posteriedade na expressão portuguesa Tolo (de Tolu "porta"), o que aliás é corroborado pelo alemão Tor (Tolo e porta). Desta forma se encontra investigado o primeiro termo constituido do topónimo Tolosa, isto é Tol ou Tolu; irei seguidamente examinar o segundo, ou seja osa.
Quando estudei o topónimo Nisa, aludi ao tema Usa ou Uza como sendo um dos nomes pelo qual era conhecido o planeta Vénus. O Assírio dispunha igualmente da palavra Usa para denominar aquele planeta, já então considerado como o símbolo astral do amor, tendo o mesmo nome passado ao árabe com igual significado.
Donde priviria o termo assírico Usa? Os asiânicos, designadamente os Sumérios chamavam ao Sol o deus Utu. A páreda deste, Uta foi o protótipo do latim Uita "vida". Uta desenvolveu ainda os alófonos Utha, Utsa e finalmente Uza: O nome que os babilónios davam ao seu Noé diluviano era o de Uta - Napyshtym o qual se pode traduzir por "Vida das águas do Senhor".
A propósito do latim Uita oiçamos o que a seu respeito diz o eminente latinista A. Meillet:
"Acerca do latim uita "vida", não tenho a certeza se ele deriva de uinus, "vivo" ou se, por outro lado, não repousará sobre um antigo "gwita" prototipo do grego biotos, encurtado na forma "bios" "vida".
Eis, pois, chegado ao fim deste estudo.
O toponómio Tolosa traduz, como se acaba de ver, o mesmo conceito religioso que os babilónios davam, à maravilhosa PORTA DE ISHTAR, isto é, PORTA DE VÈNUS, PORTA DO AMOR, ou PORTA DA VIDA.
Não admira, pois, que os Tolosanos ou Tolosenses hajam consagrado a sua vetusta terra a Nossa Senhora da Encarnação, a qual através do amor vai servindo os desígnios de Deus."
Fonte: Alexandre Carvalho da Costa, Nisa, Suas Freguesias Rurais

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Bom Dia Alentejo, Belver, Capela Nossa Senhora do Pilar, a fonte alimenta o Alentejo


Edificada fora do perímetro da povoação de Belver, mês compadres e minhas comadres, se vos dirá a vossemecês, a ermida de Nossa Senhora do Pilar é um exemplar da arquitectura religiosa rural, de finais assim do século XVII. De reduzidas dimensões pois que se dirá a vossemecês, merece referência a decoração a fresco na zona do altar.

Foi mandada edificar por D. António Álvares Heitor, vigário de Belver, como atesta o Levantamento Geral de 1759.
Sabe-se pois assim mes compadres, assim minhas comadres, foi mandada construír pela família Heitor, uma família abastada que tinha fortes ligações a Belver, e que possuíu a capela durante muitos anos, até esta ser cedida à Câmara Municipal de Gavião.

Templo apresenta planta desenvolvida longitudinalmente, composta pelo volume da nave, ao qual foram adossadas a sacristia, do lado da Epístola, e a torre sineira, do lado do Evangelho.
A fachada pois sabeis assim mes compadres, possui portal de moldura rectangular, ladeado por dois janelos e encimado por óculo.
Na empena, assim como que para terminar, foi gravada a inscrição : "PADRE NOSSO AVE MARIA POR QUEM MANDOU FAZER ESTA ERMIDA / HEITOR.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Bom Dia Alentejo, Mértola, Topónimo de Mértola, a terra da surpresa da descoberta

 
A fundação de Mértola teve por motor a fuga de alguns fenícios que se hominizaram aqui quando Alexandre Magno invadiu a cidade de Tiro. Deram os fundadores à povoação o nome de Myrtilis que significa Nova Tiro. Com o andar dos tempos a palavra Mirtilis corrompeu-se em Mértola.
Fonte: (Do Arquivo Histórico de Portugal, Vol.II (1898) – Pág. 449)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Bom Dia Alentejo, Castelo de Vide, Fonte da Pedra do Alentejo, a água lhe cai do céu pelo granito

 
A 21 de Abril de 2001, foi oferecida esta escultura a Castelo de Vide pelo escultor dinamarquês Jorgen Haugen Sorensen. Situa-se no Parque 25 de Abril e é constituída por vinte toneladas em blocos de pedra de granito, oferta dos "Granitos de Maceira" de Alpalhão à Câmara Municipal de Castelo de Vide.
 
A água brota da parte superior, escorrendo pelo granito até à sua base, sendo então novamente canalizada para o topo, onde se repete o processo. Tem uma função principalmente decorativa.


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Bom Dia Alentejo, Monforte, Ponte na ribeira de Monforte, um Alentejo que bate ao Norte


No comum aceite, pois mes compadres e minhas comadres , apesar da designação que lhe dão, uma ponte romana, não está lá assim muito bem confirmado o nome que lhe dão, o de uma ponte romana.
Deixando lá a coisa, a galinha ou lá o ovo, é ela classificada como imóvel de Interesse Público, a classificação assim a ela a lhe deu, o Decreto n.º 29/90 de 17 de Julho.

Ponte assim esta feita mes compadres e minhas comadres, com uma composição de sete arcos. Uma curiosidade apresenta ela com uma altura e abertura desigual, indo os mesmos diminuindo do centro para as extremidades, que suportam o tabuleiro de perfil em cavalete e que é protegido por guardas.
Uma estrutura pois que se diga assim a vossemecês, seria ela assim constituída por 12 arcos, no entanto, hoje em dia apresenta sete com abertura e altura desigual, diminuindo do centro para as extremidades. Tabuleiro nela assim rampeado, em cavalete, protegido por guardas e calcetado.
Ponte pois que vos direi mes compadres e minhas comadres, ponte já  existia em 1321 e é assim construída, direi eu a vossemecês, entre os séculos II e IV d.C.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Bom Dia Alentejo, Reguengos de Monsaraz, Apodo de Reguengos de Monsaraz, a terra da vinha

À medida que a histórica vila de Monsaraz – bastião importante da linha defensiva da fonteira – perdia importância militar, deixando mesmo de ser sede de concelho, em 1836, as terras de Reguenguinho, Ramila e Mon Real assumiam notoriedade económica e administrativa, tendo sido criado, ipso facto o concelho de Vila Nova de Reguengos (hoje Reguengos de Monsaraz), em 1840, que secundarizou, definitivamente, a povoação de Monsararaz.
Ditos tópicos: Filhos d´ácêpa; As mulheres são borrachêras.
 
Foto: Paulo Moreira, http://retratosdeportugal.blogspot.pt/search/label/Reguengos%20de%20Monsaraz
- Bom Dia Alentejo!
Olá compadres e minhas comadres e lá assim malta, venham daí. Venham a elas.
Sabeis que assim pois compadres e minhas comadres, graciosa terra assim uma terra de - muitos bons vinhos, e uns afamados muitos bons néctares do deus Baco, possuidora ela, eu estou dizendo a vossemecês compadres, de grandes vinhas, com belas e vistosas cepas. Assim pois que o entendeis lá, os seus habitantes passam por ser amigos da pinga, isto é Filhos d`ácêpa.
E as mulheres – estas minhas e doces lindas desta minha terra, esta alentejana – por extensão pois que vos direi a vossemecês mes compadres, mas provavelmente sem grande proveito, passam a ser conhecidas por Borrachêras, como rezam os seguintes versos rifaneiros: As do Campino são bruxas;/ de S. Marcos, feiticeiras,;/ da Cumeada manhosas;/ de Reguengos, borrachêras.
Fonte: J. A. David de Morais, Ditos e Apodos Colectivos, Estudo de Antropologia Social no Distrito de Évora.

Bom Dia Alentejo, Alpalhão, a Anta de Alpalhão, a uma porta da vida no tempo

 
Foto: Quico Photography, http://www.panoramio.com/photo/94106750
Esta anta de Alpalhão, mes compadres e minhas comadres, é uma das esculturas que se criaram na vila de Alpalhão, em uma das suas bienal. Vos direi eu, ela representa uma homenagem ao granito, a esta terra de Alpalhão e suas gentes que o trabalham.
Com este monumento se fez uma homenagem a todos aqueles que dedicaram e dedicam à pedra grande parte da sua vida. Mas também se homenageia a matéria, garante de sustento de tantas famílias da região.
A Anta de Alpalhão, representa por si só a força do homem, a sua fé, a necessidade de perdurar a sua história no tempo. Erigi-la foi reverendar todos aqueles que fizeram da pedra um marco para a eternidade. Desde a pré-história aos nossos tempos.
É uma obra do escultor António Redondo e situa-se ela, perto da Igreja do Calvário...

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Bom Dia Alentejo, Fonte da Vila, a terra da Ponte de Sor, prata as pedras os arreais limpava


Mes compadres e minhas comadres, compadre Fonseca Henriques, ano da graça de 1726, o seu Arquilégio Medicinal já a localizava:
“Na vila de Ponte do Soro ha uma fonte que tem conhecida virtude para achaques de pedra e areais, como se tem experimentado muytas vezes.”

Foto: josebotelheiro, http://7.fotos.web.sapo.io/i/N3601d580/6306614_JFtVU.jpeg
Sua construção, ao que parece mes compadres, a compadre el-rei D. João V direitos de autor a ele se lhe deve. Bela, mas maravilhosa fonte, de mão doce dada com a Vila, na caminhada com ela cresceu.
Ela fica junto à ponte velha.
Dizem as trovas do vento, mes compadres e minhas comadres, dizem as trovas do vento, um dos ex-libris da cidade de Ponte de Sor.
Feita no século XVIII, ficaria no mundo destas terras cidade…