Está
edificada em solo plano e pouco mimoso, junto do rio Sor, que aqui tem uma
ponte. O nome provém-lhe desse rio, e da respectiva ponte…
(Do
Domingo Ilustrado, Vol. III (1899) – Pág. 635).
Foi um
território importante desde a época romana, integrado que estava na terceira
via militar romana que de Lisboa se dirigia a Mérida. Parece datar desta altura
a fixação do nome da terra, devido à existência de uma Ponte, construída por
aquele povo, sobre o Rio Sor.
Terá
sido erguida no terceiro milénio depois de Cristo, no tempo do imperador Marco
Aurélio Probo, constituindo-se então no maior monumento de toda a estrada
romana até Mérida.
Tinha
dez arcos de volta redonda, muito semelhantes aos da Ponte de Seda, ou Vila
Formosa.
Apesar
de forte, - amigos meus – já não existia em 1438, aquando do início da
construção das muralhas da vila.
Foi um
território importante desde a época romana, integrado que estava na terceira
via militar romana que de Lisboa se dirigia a Mérida.
O seu
nome parece também vir desse período: está relacionado com a existência de uma
primitiva ponte sobre o Rio Sor, muito provavelmente no terceiro milénio da
nossa Era.
A ponte
desapareceu entretanto. Segundo alguns autores, aqui se situava a cidade romana
de Matusaro.
Dicionário
Enciclopédico das Freguesias.
O nome deriva-lhe do rio e de uma enorme ponte de pedra construída pelos romanos, de que não restam
vestígios.
Perde-se na noite dos
tempos a data da sua fundação, ignorando-se quem foram os primeiros fundadores.
Sabe-se por um marco
miliário que existe no Museu Arqueológico dos Jerónimos e que foi encontrado na
estrada em direcção a Alter do Chão,
que a ponte já existia no tempo do Imperador Marco Aurélio Probo, que foi aclamado
pelas suas tropas no ano 276 de J. C., e por elas morto em 282.
– Aqui existiu a
povoação de Matusarum que alguns
escritores dizem ter sido uma cidade, que era uma das estações do percurso da
3.º via militar romana de Lisboa a Mérida, e demora entre as estações de Aritium Pretorium (Benavente) e Abeltério (Alter do Chão).
(Das Notas Históricas e Descritivas do Concelho
de Ponte de Sor – por Primo Pedro da Conceição – inserto na Pág. 898 do
tomo II do Álbum Alentejano).
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