Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a ser conhecido. Pois nada está oculto, senão para ser divulgado; e nada está mantido em secreto, senão para ser trazido à luz…
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Bom Dia Alentejo, a Vila Romana dos Pisões, Mosaicos na Vila Romana dos Pisões, Herdade da Almagrassa, a uma terra que diz a Santiago Maior
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segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Bom Dia Alentejo, Alpalhão, Menir dos Saragonheiros, a concelho de Nisa
Foto: Luís Ribeiro, http://www.panoramio.com/photo/124980238
O dólmen e menhir de
Saragonheiros são dois monumentos que fazem parte de um grupo maior de
monumentos funerários megalíticos, localizado entre Nisa e Alpalhão, no
distrito de Portalegre…
E falando do menir, assim mes compadres e minhas comadres, menir tem uma forma fálica da seção subquadrangular, com uma grande fractura no sentido longitudinal.
Estes monumentos, vos direi assim, a poderem ser visitados em 4 km ao norte de Alpalhão, a oeste da estrada de Nisa…
E falando do menir, assim mes compadres e minhas comadres, menir tem uma forma fálica da seção subquadrangular, com uma grande fractura no sentido longitudinal.
Estes monumentos, vos direi assim, a poderem ser visitados em 4 km ao norte de Alpalhão, a oeste da estrada de Nisa…
domingo, 22 de novembro de 2015
Bom Dia Alentejo, Portalegre, o Relógio de Sol, a que é a do Alto
Foto: Maria Lourdes Ribeiro, Facebook, Imagens do
Alentejo
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Bom Dia Alentejo, a terra de Amieira do Tejo, concelho de Nisa, a terra de um cogumelo
Foto: silgab, http://www.panoramio.com/photo/32351714
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Bom Dia Alentejo, Alpalhão, Topónimo de Alpalhão, a um Espírito de Deus
"Do estudo -
Temas Etimológicos - inserto no Boletim de 1976 do C.D.C.R., do já consagrado
Toponimista António Augusto Batalha Gouveia, vamos transcrever o que escreveu a
respeito de Alpalhão.
"Se o topónimo
ALPALHÃO mantém intactos raízes primitivas e tudo parece indicar que sim, então
posso adiantar que o mesmo procede das vozes anteriores AR-BAR-UM modificar nas
variantes diacrónicas AL-BAl UM, AL-BAL-OL e AL-PAL-ON.
Vou seguidamente
examinar cada um dos morfemas inclusos na locução ARBARUN.
A voz AR que por vir
do abrandamento de vibrantes se sonorizou, AL, denominava, num remoto estado
linguístico, o ESPÍRITO ou a ALMA.
O morfema BAR remonta
à voz semítica BA, cuja a aspiração vocálica foi com o advento da escrita
notada pelo signo correspondente ao nosso H e daí a grafia BAH.
Este BAH sofreu
diversas mutações fonéticas decorrentes da referida aspiração surgindo assim os
cognatas BAR, BAL, etc.
Na sua passagem para
o indo-europeu a labial sonora B permutou com a surda P, originando deste modo
os cognatos PAH (em que o "h" tem aqui o valor fonético notado pelo
"êta" (grego) PAR, PAL, etc....
O BAH semítico
denominava simultâneamente o PAI divino e o MAR. O vocábulo árabe para
"mar" apresenta, no nosso alfabeto, a grafia BAHR.
Caso particularmente
interessante é o dos vocábulos portugueses "mar" e "mãe"
provirem da mesma raiz indo-europeia MAH significativa de "Grande".
Quer isto dizer que a
grafia actual "Pai" com "i" carece de apoio etimológico,
porquanto este nome evoluiu paralelamente à voz "MÃE".
Foto: bloggerdalucelinha.blogspot.com
O morfena Turano
indo-europeu UN, que representava a voz original "U" significativa de
"Primogénito divino", "Filho de Deus" e "Homem"
sofreu várias fonatações fonéticas filhas do génio próprio de cada idioma, passando
a soar OM em sânscrito e On nas línguas germânicas. Do OM em sânscrito
derivaram os gregos a palavra "OMOS" (o mesmo), espécie que os
latinos importaram para com ele denominarem a nossa e (Homo, port. Homem).
Os vedas conservaram
a voz Un, como se pode verificar no livro 10-129 do Rig-Veda que verto para
português:
"No princípio
não existia o ser nem o não ser;
Não havia espaço nem
firmamento.
Qual era o seu
conteúdo? Onde estava e quem o guardava?
O que era a água
profunda, a água sem fundo?
NEM a morte nem a não
morte existiam nesses tempos;
Nem sinal distinguia
a noite do dia.Encerrado no vazio, o "UN" respirava mutuamente; As
trevas envolviam as trevas".
Sendo o BAR o
"Pai" ou o "MAR" e UN o primogénito divino gerado pelo
"mesmo" resultou daqui a arcaica concepção religiosa, e ainda
vigente, de que Deus e o Homem, o Pai e o Filho, eram duas naturezas numa só e
que ligados pelo Espírito consubstanciavam as três essências divinas, isto é,
tornaram-se ao mesmo tempo no Deus Uno e Trino.
Quando a crença nas
divindades marinhas cedeu perante o panteão celeste, a direcção UN confundiu-se
com a voz AN, outro cognato de "ESPIRÍTIO" que passou a apelidar o
Deus do Céu assírio-babiliónico.
Os gregos formaram a
palavra "homem" prospondo a voz AN a raíz asiânica THUR (um dos
cognatos do nome "DEUS" : DIUR, DIUSS, DEUS) que corrompida por
metátese se transformou em THROS e daí a dupla direcção ANTHROS e ANDROS
(Espírito de Deus).
Foto: edeilzainacio.blogspot.com
A voz cognata de
ANTHROS, ANTHOS, que primitivamente tinha o mesmo significado, foi empregado
pelos gregos para denominar a "FLORA"entrando o onomástico lusitano
sob as formas equivalentes ANDO e ENDO.
Esta última foi
anteposta ao tema latino Bélico ou Vélico (guerreiro) passando a apelidar o
deus lusitano Endobélico ou Endovélico (Espírito de Deus guerreiro) corresponde
ao Ares Grego, ao Marte romano e ao português S. Jorge.
Endobélico ou
Endovélico era, entre nós, um deus tópico, isto é, o seu culto circunscrevia-se
a uma área geográfica que tinha ALPALHÃO no seu aro. Situava-se o seu santuário
no Monte de S: Miguel da Mota, perto de Alandroal.
Este último topónimo
é revelador do "ubi" de Endobélico, dado que Alandroal decompõe-se
nas vozes AL-ANDRO-AL, sendo este o sufixo designativo de "Terra "
"Campo" "Área" "Recinto", etc., logo Alandroal encerra
a significação primitiva de "Terra de Espírito de Deus Guerreiro",
Endovélico, tal como Jeová era o "Senhor do Exército Lusitano".
Resumindo tudo quanto
venho de dizer, temos que o toponómio ALPALHÃO procede de voz anterior, a qual
corresponde a significação etimológica do "ESPIRITO DO PAI E FILHO
DIVINO", ou o que é o mesmo "ESPÍRITO DE DEUS".
Fonte: Alexandre de
Carvalho Costa, Nisa e suas Freguesias Rurais
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Bom Dia Alentejo, Elvas, Fonte de São Lourenço, a um loureiro que lhe diz que é saboroso
Foto: http://www.visitarportugal.pt/distritos/d-portalegre/c-elvas/elvas/fonte-sao-lourenco
A fonte Compadres e
minhas comadres, a fonte, a fonte é constituída por três bicas. Três bicas, e
um compadre vosso diz a vossemecês, fazem a água correr para um tanque
rectangular encimado assim por quatro colunas, que no seu cimo tem as referidas
quatro estátuas…
Ai mas entendei lá
compadres e minhas comadres, ai mas que entendei lá, o seu projecto era para
ser grandioso e caro. No dito, vossemecês entendereis, os pais queriam incluir estátuas
femininas da mitologia greco-romana…
Mandada construir na
segunda metade do séc. XVIII, situada no mesmo local onde já existia uma outra
fonte de S. Lourenço, esta seiscentista.
Fonte que ficou inacabada, sendo por isso
terminada em 2005 pelas mãos da Câmara Municipal...
domingo, 15 de novembro de 2015
Bom Dia Alentejo, Museu do Contrabando, a terra de Santana de Cambas, Concelho de Mértola
Santana de Cambas, assim
vos direi compadres e minhas comadres, uma aldeia e freguesia no concelho de
Mértola. A 10 de Junho de 2009, tempo que lá passado, na ditosa terra, o Museu do Contrabando foi inaugurado.
Uma memória assim vos direi que no espaço deste museu, preserva o tempo em que as pessoas, para
sobreviverem, arriscavam a vida, transportando sacos de café e as implicações
que isso teve no dia-a-dia das populações e nesta população essencialmente.
Museu assim compadres
e minhas comadres, instalado num dos postos onde a Guarda Fiscal exerceu seu
controle policial e punitivo.
Para terminar, assim
uma espécie de história de luta que me apraz vos registar.
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Bom Dia Alentejo, o Cano, a uma Casa Nobre, a uma Casa Grande
Foto:
http://ruadealconxel.blogspot.pt
É mes compadres e
minhas comadres, o mais importante edifício civil, desta terra do Cano, a Casa
Nobre, ou a Casa Grande. Esta Casa, ela foi construída no século XVII e encontra-se
no ela centro da freguesia.
Este edifício, é
composto por um pavimento térreo e de um andar nobre e que à porta principal do
mesmo, dão acesso três degraus.
Ao fundo do edifício,
lá ao fundo do edifício, eleva-se uma torre quadrabgular, ela que apresenta quatro
olhais, as sinetas, e assim um relógio na face principal, com a data de 1759.
Sim foi aqui mes compadres,
neste edifício, eu assim vos o digo, funcionou os antigos paços do concelho
do Cano, quando esta gente ela detinha a autonomia administrativa.
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sábado, 7 de novembro de 2015
Bom Dia Alentejo, Santa Eulália, ai o monstro, o monstro fica espantado
Curiosa formação
rochosa, que encontrei na estrada de terra batida que vai de Santa Eulália para
a albufeira da barragem do Caia.
Ai minhas comadres e mes
compadres, ai parece um mostro de pedra sem pernas, ou que emerge do solo, e ao
olhar para traz monstro fica muito espantadíssimo com o fantasma que carrega às
costas…
Fonte:
João Paulo Coutinho, http://www.panoramio.com/photo/60749929
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Bom Dia Alentejo, Santiago do Cacém, Miróbriga, a Vila romana de Miróbriga
Foto:
Max R, http://www.panoramio.com/photo/6479526
Fonte: Luís A. D. Liberal, http://www.panoramio.com/photo/59124764
Foto:
Ange,l El Alfa, http://www.panoramio.com/ph
O local arqueológico de Miróbriga, compadres e minhas
comadres, como vai assim vossemecês, situa-se nas proximidades da cidade
portuguesa de Santiago do Cacém.
Miróbriga, aquela coisa dos romanos sabeis, representa um dos mais marcantes vestígios da ocupação dos romanos no Sudoeste de Portugal.
A cidade romana, ai aquela coisa dos romanos, situa-se, estende-se por mais de 2 km, apresentando ruínas de edifícios de habitação, ruas pavimentadas, um hipódromo, termas, uma ponte e um fórum.
Na época flaviana o desenvolvimento da cidade foi intenso, podendo mesmo ter chegado a obter o estatuto de Municipium, juntamente com Bracara Augusta e Conímbriga.
O que seria provável é que controlava muito possivelmente um território relativamente afastado de si, como é o caso de Sines.
Miróbriga, aquela coisa dos romanos sabeis, representa um dos mais marcantes vestígios da ocupação dos romanos no Sudoeste de Portugal.
Foi classificada de Imóvel de Interesse Público, em
1940.
A cidade romana, ai aquela coisa dos romanos, situa-se, estende-se por mais de 2 km, apresentando ruínas de edifícios de habitação, ruas pavimentadas, um hipódromo, termas, uma ponte e um fórum.
O Fórum de Miróbriga encontra-se localizado numa zona
chamada de "Castelo Velho", o topónimo de castelo, no sul indica
inúmeras vezes ocupação pré-romana. É o caso de Mirobriga.
Foi ocupada já desde a Idade do Bronze, e do Ferro
onde beneficiou das trocas comerciais púnicas no século IV a.C.
A partícula "briga" parece indicar a
celtização da zona. A ocupação propriamente romana dá-se no século I d.C., e
possivelmente teria o estatuto de Estipendiária.
Na época flaviana o desenvolvimento da cidade foi intenso, podendo mesmo ter chegado a obter o estatuto de Municipium, juntamente com Bracara Augusta e Conímbriga.
O que seria provável é que controlava muito possivelmente um território relativamente afastado de si, como é o caso de Sines.
O despovoamento de Miróbriga, estas coisas do presente assim no interior sabeis, terá ocorrido, segundo
os testemunhos arqueológicos até agora apurados, no século IV d.C., altura da
decadência do império romano registado amiúde em outras cidades.
Fonte: Angel, El Alfa
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segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Bom Dia Alentejo, que na terra do Vimieiro, a Fonte-obelisco, que lá no concelho de Arraiolos
A monumental
Fonte-obelisco dos jardins do Palácio dos Condes do Vimieiro, de estilo
neoclássico, foi dedicada à 4ª Condessa de Vimieiro, D. Teresa Josefa de Melo
Breyner. É constituída por uma grande taça de mármore, levantando-se ao centro,
sobre uma base de basalto um pedestral quadrangular ornado de quatro carrancas,
que sustenta uma pirâmide quadrada de nove metros de altura, de mármore, tendo
no vértice uma pinha.
Os baixos-relevos da
base da pirâmide são alusivos às Artes, Letras e Ciências, assim compadres e
minhas comadres, séc. XVIII.
Fonte e Fotos: Facebook
/Freguesia de Vimieiro
domingo, 1 de novembro de 2015
Bom Dia Alentejo, Cabeção, a Fonte Velha, lá no concelho de Mora
A Fonte Velha mes compadres
e minhas comadres, encontra-se escondida por entre os casarios no alto da vila.
Pode-se dizer, compadres
e minhas comadres, conhece-se muito pouco a respeito da data em que poderá ter
sido construída… Mas pelas suas formas e materiais utilizados, pode-se ver que
não se trata de uma construção recente.
Foto
e Fonte: http://www.cm-mora.pt
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