Perguntaram-lhe se
queria fotografar uma igreja onde vive uma vara de porcos. Assim compadres e
minhas comadres,foi a maior conspurcação e profanação de um monumento/templo,
mais uma "pérola" para a colecção…
A vara pois já lá não
estava. Embora pois sabeis, assim se dirá a vossemecês, houvesse vestígios por
todo o lado. Ela certamente devia ter ido passear ao matadouro.
A compadre, vários pormenores lhe chamaram a atenção, nesta ermida, além do estado de degradação, geralmente os contrafortes são característicos do período românico, que é inexistente abaixo da linha do Tejo, ao mesmo tempo aquilo que à partida lhe pareceu uma rosácea emparedada, pareceu-lhe mais um arco árabe, ou compadres, pelo menos com essa influência..
A compadre, vários pormenores lhe chamaram a atenção, nesta ermida, além do estado de degradação, geralmente os contrafortes são característicos do período românico, que é inexistente abaixo da linha do Tejo, ao mesmo tempo aquilo que à partida lhe pareceu uma rosácea emparedada, pareceu-lhe mais um arco árabe, ou compadres, pelo menos com essa influência..
É a construção compadres
e minhas comadres, uma construção roqueira, ela fundada em data desconhecida do
século XVII, no ponto dominante da serra de Viana, com uma altitude de 300
metros, e desde então designada de Alto de São Vicente.
Sofreu profanamento
recente, embora em 1851, no coroamento da fachada, os Serviços Geodésicos e
cadastrais, houvessem instalado um marco de triangulação do país, obra que foi
valorizada nos anos de 1944-62.
Este edifício
religioso perdeu-se, ultimamente, com a derrocada de parte das coberturas da
nave da totalidade da capela-mor. Possuiu capela pinturas a fresco, que se
perderam no tempo. Hoje encontra-se em ruínas, subsistindo a sua torre, de onde
se tem uma vista espectacular sobre a planície alentejana.
Fonte: Gastão de Brito e Silva, ruinarte.blogspot.pt