A inserção destas sepulturas num contexto mais amplo é difícil de
estabelecer, por motivos vários, sendo os mais relevantes, por um lado a pouca
importância atribuída a estes monumentos, carecendo, por isso, de um adequado
tratamento estatístico em termos morfológicos, tipológicos e/ou distributivos;
e por outro lado a deficiente e dispersa produção bibliográfica de que tem sido
objecto esta área do Alto Alentejo.
Revista Cidade, Junho/Julho de 1983, Portalegre
As sepulturas
antropomórficas, preferencialmente rasgadas em afloramentos graníticos (são
conhecidas algumas dessas tumulações rupestres abertas em xistos, embora
bastante mais raras), surgem disseminadas um pouco por todo o país, quer
isoladas, quer formando vastos conjuntos que constituem autênticas necrópoles.
O facto de se
apresentarem sistematicamente violadas, esvaziadas portanto do seu significado
último, aliado ao facto de serem, na sua esmagadora maioria, absolutamente
anepígrafes, tem levantado dificuldades à sua datação. Há no entanto,
referências à utilização de uma simbólica cristã (sinais cruciformes), gravada
na sua face exterior.
Actualmente podemos
considera-las, em termos cronológicos, como da Alta Idade Média, mais
concretamente entre os séculos VIII e XI, tendo o director do Instituto de
Arqueologia Alemão de Madrid adiantando que as mesmas são de fábrica Moçárabe,
isto é, tumulações cristãs do período de ocupação muçulmana do ocidente
peninsular.
“Actas do 1.º Encontro de História Regional e
Local do Distrito de Portalegre, 24 a 27/9/1987 – Centro de Recursos e Animação
Pedagógica (CRAP) da Escola Superior de Educação de Portalegre”.
Sepultura da Necrópole Tardo-Antiga da Quinta da Cerca (Alter do Chão, Portugal), datada do séc. VII-IX. O adulto é do sexo masculino e tem uma criança deitada sobre o seu corpo. E assim, amigos meus do mundo, e assim, notícia a encontrei, link, https://www.facebook.com/photo.php?fbid=654242914630467&set=a.262939623760800.69012.100001342941971&type=1&theater, página da amiga, a da amiga “Arqueologia Alter Do Chão”.
Para terminar, vos direi que fiquei
contente. Deixai-me exprimir amigos meus do mundo, um estado grato de
satisfação, a minha que a pessoal. Ao fim dos anos, a primeira que vejo assim,
vos direi que ela está completa. Um património muito rico, de norte a sul deste
país adiado, a dar como um pau, que ele tão abundante e que tão salteado...