As Termas Romanas de
Évora, terão sido compadres e minhas comadres, construídas entre os séculos II
e III. Foram descobertas no final de 1987, aquando das escavações arqueológicas,
na parte mais antiga do edifício da Câmara Municipal da cidade, no Largo do
Sertório, e que dizem, compadres e minhas comadres, possivelmente também, o
maior edifício público da Évora Romana.
Para além da questão
da higiene, as termas eram locais onde os cidadãos podiam conversar, conviver e
até negociar.
As cidades em que os
Romanos habitavam eram compostas por vários serviços para garantir a higiene,
limpeza e conforto dos seus habitantes. Daí a sua preocupação com o
abastecimento de água. Para isso construíam aquedutos.
As Termas Romanas de
Évora na Câmara Municipal têm uma área de cerca de 300 m2 e, como todas as
termas romanas, são compostas por três áreas distintas: o Laconicum, o
Praefurnium e a Natatio.
O Laconicum, sala
circular com abóbada nervurada e estrelada, revestido com placas de mármore,
era utilizado para banhos quentes e de vapor. Esta era a sala com a temperatura
mais alta.
No seu centro
encontrava-se um grande tanque circular embutido no solo, com três degraus,
rodeado de um sistema de aquecimento, o hipocaustum.
No Praefurnium,
espaço escavado apenas parcialmente, pode ver-se uma fornalha, onde se
queimaria a lenha para levar ar quente, por exemplo, ao hipocaustum do
laconicum. Este servia de sistema central de aquecimento da água e do ar das
outras salas.
A Natatio, era uma
piscina retangular ao ar livre, rodeada de pórticos. No lado leste da piscina
eram lançadas as águas das termas. Pensa-se que estas águas eram trazidas por
um aqueduto próprio que, possivelmente, terá sido o antecessor do Aqueduto da
Água de Prata.
Não se sabe compadres
e comadres, se o projecto de musealização já começou. Estava previsto para 2015…
Fonte: www.visitevora.net